

ON Information:Nome: Arabella Montenegro
Nacionalidade: Britânica/Italiana
Aniversário: Novembro 09, 2003
Idiomas falados: Inglês, Italiano & Espanhol
Altura: 1.75cm
Peso: 55kg#OOC:O1. A autora dessa história possui 20 anos e prefere não atuar romântico/sexualmente com menores de 18 anos.O2. Por motivos pessoais e religiosos, turnos de cunho carnal não serão respondidos nas quintas e sextas.O3. Escritora aberta para combinar plots e elaborações. Refira-se a mim como “Mari”, ela/dela.O4. Favor não tentar forçar romance com a PP. Se ela tiver interesse em você, ficará claro.O5. Um aviso sincero da criadora: O plot de Bella é dark, ela não é uma pessoa saudável e nem fácil de lidar, apesar de ser adorável quando não está em crise. Eu não irei mudar a personalidade dela de um dia para o outro, menos ainda os traumas, pois não seria condizente com seu desenvolvimento. Portanto, se você não tiver paciência ou simplesmente achar que os transtornos e comportamentos dela lhe engatilham, não perca seu tempo criando um laço. Ela passou por muito, cresceu num ambiente tóxico e o modo como age atualmente se dá a esse fator.
Plot

Arabella Montenegro definitivamente não teve uma infância comum. O mundo lhe foi apresentado de maneira cruel antes mesmo de suas primeiras memórias se formarem. Sua genitora, consumida pelo ódio e pela dor das traições do marido, tomou uma decisão desesperada: assassinou o próprio esposo e, em seguida, tirou a própria vida. O sangue dos pais manchou as paredes da casa onde a menina deveria ter crescido, mas, ao invés disso, foi deixada em um orfanato, sem qualquer laço, sem explicação.Desde pequena, destacava-se das demais crianças. Raramente chorava sem necessidade, evitava companhia. Observava tudo com olhos frios e calculistas, como se desde cedo compreendesse que emoções eram um luxo para os fracos. Não se interessava por bonecas ou brincadeiras comuns, preferindo atividades que exigiam precisão e concentração – arco e flecha, tiro ao alvo, dardos. Essas eram as únicas diversões que a faziam sentir-se viva.Não demorou para que uma família notasse suas peculiaridades. Os Bonanno, uma influente e temida linhagem italiana, decidiram adotá-la. Mas não foi por afeto, tampouco para oferecer-lhe um lar. Para eles, a jovem era um investimento. Uma peça moldável que poderia ser afiada e usada no momento certo.Criada dentro de um império de crimes que envolvia lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas, aprendeu cedo o significado da obediência e da violência. Ensinaram-lhe a torturar, eliminar, roubar, punir. Treinaram-na para ser uma sombra letal, alguém que se aproximava com doçura e conquistava a confiança antes de esfaquear sem hesitação. Seu rosto angelical era uma máscara perfeita – a doce garota que ninguém suspeitaria.Nunca soube o que era amor paterno, porém Clarice Bonanno, sua mãe adotiva, lhe mostrou, ainda que em segredo, o que significava ser filha. Pequenos gestos, um carinho velado, uma atenção disfarçada entre ordens rígidas. Foi a única pessoa que, em meio ao caos de sua existência, lhe ofereceu algo genuíno.Infelizmente, a guerra entre mafiosos não perdoa. Quando os Bonanno foram atacados brutalmente pelos rivais, restaram apenas Arabella, o patriarca e alguns poucos membros dispersos. O massacre foi uma declaração de poder. Um aviso. Para ela, foi um juramento de vingança.A assassina não apenas tirou a vida dos responsáveis. Fez com que pagassem lentamente. Caçou um a um, estudando seus medos, transformando seus últimos suspiros e súplicas em arte macabra, sádica. Cada ato foi meticulosamente planejado, cada tortura personalizada para garantir que sentissem a mesma dor que causaram. Não houve clemência. Não houve pressa. Apenas ódio e a promessa cumprida de que Clarice seria vingada. Tirou-lhes tudo para depois do sofrimento presenteá-los com a morte.

Apesar de ter sido treinada para seguir ordens cegamente, nunca foi boa nisso. Sempre teimosa, de opinião forte, orgulhosa ao ponto da imprudência, não demorou para que desafiasse a estrutura do próprio clã. E, quando decidiu afastar-se, tornou-se alvo de seu próprio pai. Ele a queria de volta, não por laços familiares, mas pelo poder que representava. Colocou-a em armadilhas, fez com que precisasse lutar e fugir para sobreviver. Contudo, a acastanhada não era mais uma peça no jogo deles. A culpa pela morte de Clarice não recairia sobre seus ombros. Para Bella, a responsabilidade era dos Bonanno, especialmente daquele que dizia-se homem da casa e não foi capaz de proteger a esposa. Eles não a amavam o suficiente. E essa era uma ferida que jamais cicatrizaria.Seu passado lhe deixou marcas invisíveis. Não dormia direito, assombrada por pesadelos. Sentimentos a apavoravam mais do que qualquer inimigo armado. O Transtorno Alimentar a impedia de se alimentar como deveria. O Transtorno Opositivo Desafiador fazia com que tornasse incapaz de obedecer sem questionar. O Transtorno Explosivo Intermitente tornava sua fúria incontrolável quando provocada. O Transtorno do Pânico a obrigava a se trancar sozinha em um quarto, pelo menos uma vez ao mês, para enfrentar seus surtos. Recusava-se a pedir ajuda. Não confiava em ninguém o para revelar suas fraquezas, para permitir tamanha proximidade e intimidade. Honestamente, preferia ser jogada em uma cova cheia de lobos famintos a ceder.A britânico-italiana acredita que nasceu para ser sozinha. Ama seus amigos e os protege com ferocidade, todavia não sabe ser cuidada. Rejeita qualquer tentativa de aproximação genuína, inflexível a aceitar que merece algo além da dor. “Amar é dar a alguém o poder de lhe ferir”, ela acredita fielmente nisso. Uma criatura moldada pelo sangue, pelas sombras e pelo caos. Talvez não haja salvação para experimentos como ela.
Interact to Bella!
“Temo, às vezes, o afeto.
Quando cria-se laços, eles podem ser usados para nos enforcar.”— Ainda assim, tola e humana, afeiçoo-me por quem vem à minha procura, protejo os meus semelhante de uma leoa com seus filhotes. Fui projetada para ser um monstro sem emoções e, no fim, tornei-me nada além de uma jovem igual a qualquer outra;Confusa e carregando sentimentos quais não sei lidar. Resta-me fugir como se estivesse correndo da morte, mesmo que eu não a tema tanto quanto. […]”